A Beleza da Humanidade: Reflexões sobre o Companheirismo e a Conexão com Deus

Introdução

Companheiro, Companheiro, Companheiro, ah… Companheiro. Tanto há para dizer, mas digo primeiro: a sua beleza reside no fato de espelhar a essência humana de que não somos sós e nunca estamos sós. Nascemos a partir de outros, somos ensinados por outros e somos enterrados por outros. Por vezes, podemos caminhar pensando que estamos sós, com um pensamento pesado, triste, sentindo saudades de alguém, e desabafando com Deus uma mágoa. E eis que, alguém nos liga ou cruza nosso caminho, ou até acontece algo que nos faz perceber que não estamos sós. Será apenas projeção de ver o que queremos ver?

Este trabalho reflete então esta humanidade: o eu, o nós e Deus.

 

Do Eu com Deus

No dia 6 de janeiro, inesperadamente, fui útil e assisti um homem que pediu para comer, e dei-lhe o que tinha feito para mim. Acreditei que foi o Espírito Santo que agiu em mim e fiquei tão feliz que chorei. Como qualquer filho, sinto felicidade quando meu pai me dá dinheiro, mas não gosto de pedir. É desconfortante pedir para pagar o que é nosso por direito. Rezei com toda a força para Deus mudar o meu coração e me tirar o ódio que sentia.

Sentado, li uns salmos muito bonitos e me senti aliviado. O maior tesouro é a Palavra, como meu bisavô tinha marcado com a folha da árvore. Meio zangado, meio triste, meio cansado com a injustiça que sentia, caminhei pensando e pedindo a Deus para me tirar este ódio. São pessoas que fizeram Cristo sofrer, e eu pedia para não sentir ódio.

De repente, um cântico Grego tocou: “Vem comer e relembrar.” E as gaivotas, que estavam em alarido, ficaram silenciosas. Pensei no meu avô e nas saudades que tinha de lhe preparar o almoço e de me sentar com ele. Que bom, que justo, pensei. De repente, uma dourada fresca caiu à minha frente, apenas ferida. Olhei para a gaivota e pensei: nunca estamos sós. Dei o pão e recebi o peixe. Senti que estava em comunhão, e fiquei comovido.

Olhei novamente para a gaivota e disse: “Agradeço a oferta, mas é teu bom proveito.” A gaivota levou o que era seu, e senti que tudo estava perfeito. A injustiça do meu trabalho sem receber me fez refletir sobre a criação do segundo grau e agradecer a Deus pelas boas memórias e bendita companhia.

 

Nós com Deus

Primeiro Companheiro

Após a criação de Adão, foi criada Eva para ajudá-lo, não como serva, mas para que o homem visse o seu reflexo no outro. Isso provoca a alma do homem, pois amar uma mulher, os filhos e os amigos prova todas as nossas condições e nos coloca fora do paraíso. O homem fora do paraíso deve trabalhar, e a mulher gerar novos homens. Esta frase pode causar revolta, mas a mulher é capaz de tudo e melhor que o homem. Foram as mulheres que ficaram com Cristo na cruz, trouxeram o Filho e foram as primeiras a ver Cristo. O homem encontrará felicidade em seu trabalho e fará todos os sacrifícios para o bem dos seus.

Segundo Companheiro

São João Batista é concebido para acompanhar a palavra, e quando esta se torna o Filho do Homem, ele a acompanha. É ele que inicia Jesus com o batismo. Deus na terra veio para servir, salvar a humanidade através do serviço e da companhia. Como circula em nosso Delta:

*A luz veio ao mundo e as trevas não a compreenderam…* (João 1:5)

Terceiro Companheiro

São João Evangelista segue Jesus e, seguindo as máximas maçônicas, vai à cruz por amor, acompanhando Cristo, a luz que compreende.

 

Conclusão

Tratei aqui de exemplos pessoais e da nossa humanidade. A injustiça gera injustiça, e a justiça gera justiça. Devemos responder com amor para quebrar a injustiça e gerar justiça.

A beleza do companheirismo reside em nossa capacidade de amar e apoiar uns aos outros, refletindo a conexão com Deus. Nunca estamos sós, e sempre podemos encontrar conforto e orientação na companhia de outros e na fé.

Fonte: O grau de Companheiro

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