Livre e de Bons Costumes na Maçonaria: Fundamentos de Um Maçom

Introdução

Na Maçonaria, o conceito de ser “Livre e de Bons Costumes” é uma das premissas fundamentais para o comportamento de um maçom. A liberdade de pensamento e a pureza de sentimentos são os pilares que sustentam o valor de um homem, determinando sua dignidade como obreiro da Arte Real.

O Papel da Iniciação Maçônica

Durante a Cerimônia de Iniciação, o candidato é submetido a uma série de questionamentos que visam examinar sua personalidade e seus valores. Este ritual, que é o mais significativo dentro da Maçonaria, coloca o candidato em um estado de introspecção profunda, permitindo que seus sentimentos mais íntimos venham à tona. O processo de iniciação busca revelar se o candidato possui as qualidades necessárias para ser considerado um homem livre, praticante de bons costumes e dotado de um coração sensível ao bem.

A introspecção e os desafios enfrentados durante a iniciação permitem que o candidato demonstre seu caráter, sendo esperado que ele se mostre alinhado com os princípios maçônicos de liberdade, justiça e fraternidade. Assim, o ritual não só examina o candidato, mas também o prepara para a vida maçônica, onde a liberdade e os bons costumes são valores essenciais.

A Liberdade como Pilar da Maçonaria

A liberdade, dentro da Maçonaria, não é apenas um conceito filosófico, mas um valor prático e essencial. A liberdade de pensamento, de expressão e de consciência são direitos fundamentais que cada maçom deve defender e praticar. Mesmo em sociedades onde a liberdade é limitada, o maçom é encorajado a manter sua independência de pensamento, lutando contra a opressão e promovendo o desenvolvimento pessoal.

Para a Maçonaria, a liberdade é inseparável da justiça e da igualdade. A busca por leis justas é uma condição para a verdadeira liberdade, e os maçons são chamados a serem guardiões dessa justiça, respeitando e fazendo respeitar as leis que promovem a liberdade.

Bons Costumes e a Ordem Moral

Os bons costumes são igualmente fundamentais na vida de um maçom. Eles se referem à conduta moral e ética que um indivíduo deve seguir, influenciando diretamente a ordem e o progresso de uma sociedade. Os costumes estabelecem a ordem moral, enquanto as convenções sociais definem normas que devem ser seguidas para garantir o bem-estar coletivo.

Na Maçonaria, o respeito pelas tradições e boas práticas é crucial. Um maçom deve conhecer profundamente sua comunidade, respeitar e cultivar as boas tradições, liderando o processo de introdução de convenções que possam promover o progresso social. Além disso, um maçom deve ser um exemplo a ser seguido, combatendo injustiças e promovendo a revisão de leis que necessitam de mudanças.

Conduta Pessoal e Moral Maçônica

A conduta pessoal de um maçom deve estar alinhada com os valores da Maçonaria. Durante a Cerimônia de Iniciação, o candidato é frequentemente descrito como um homem livre e de bons costumes, uma qualidade que não é apenas desejável, mas essencial para sua aceitação na Ordem.

A Maçonaria espera que seus membros dominem a linguagem, pensem antes de fazer promessas e sempre procurem o bem-estar dos outros. O maçom deve evitar o egoísmo, expressar ternura em seus gestos e demonstrar interesse genuíno pelas pessoas ao seu redor.

Esses princípios não são apenas regras de conduta, mas orientações para viver uma vida de integridade e responsabilidade, tanto dentro quanto fora da Loja Maçônica. Ao seguir esses preceitos, o maçom não só fortalece seu caráter, mas também contribui para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa.

Conclusão

Ser “Livre e de Bons Costumes” na Maçonaria é muito mais do que um lema; é um compromisso de vida. Este conceito abrange a liberdade de pensamento, a prática de bons costumes, e a defesa da justiça, todos integrados em uma conduta moral exemplar. Ao seguir esses princípios, o maçom não apenas molda seu próprio caráter, mas também desempenha um papel vital na promoção do progresso e da harmonia social.

Referência Bibliográfica: 

JUNIOR, R. Maçonaria 100 Instruções de Aprendiz. [s.l: s.n.]. p. 178–180

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